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Em suas instalações performáticas, em que velhos arquivos de documentos se transvestem de objetos largados no meio da rua, convidando a observação e a manipulação por parte de transeuntes, a artista configura preciosas noções sobre memória e significado.
Na obra recente, arquivos são revestidos com terra dura, ressecada e rachada, remetendo a secura crônica e trágica que assola o Nordeste brasileiro. Transformando-os em verdadeiros diários recombinantes de sensações, os arquivos têm suas gavetas entreabertas, contendo, por dentro, estímulos táteis que aludem aos elementos terra, água, ar e fogo.
Katia Canton
























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