Local:Sesc Pompeia, São Paulo.

 

Ano: 1999.

 

Registro da proposta

 

Assim como o cofre tem seu fundo falso, o armário tem suas gavetas, é na memória que se guarda a vida secreta do passado. Buscá-lo não significa trazer à tona a verdade do passado, mas sim fazer emergir a potência e a virtualidade que esse passado encerra. A “tarefa” do trabalho de Nair Kremer é justamente propiciar a emergência desses guardados, não só daqueles se traduzem em vida presente, como também daqueles possíveis que alavancam outros futuros além daquele que realmente ocorreu. B.W.[1]

 

 

Local:Sesc Pompeia, São Paulo.

 

Ano: 1999.

 

Registro da proposta

 

Assim como o cofre tem seu fundo falso, o armário tem suas gavetas, é na memória que se guarda a vida secreta do passado. Buscá-lo não significa trazer à tona a verdade do passado, mas sim fazer emergir a potência e a virtualidade que esse passado encerra. A “tarefa” do trabalho de Nair Kremer é justamente propiciar a emergência desses guardados, não só daqueles se traduzem em vida presente, como também daqueles possíveis que alavancam outros futuros além daquele que realmente ocorreu. B.W.[1]

 

Área / Espaço/ Dimensões:  área de convivência do SESC Pompéia.

 

Elementos: Instalação montada em três partes:

 

1. Os “Arquivos em Marrom”

Compreendem 30 arquivos com um total de 110 gavetas interativas, as quais contém: materiais e objetos de diferentes origens, tais como elementos da natureza como areia, água, pedras; materiais do cotidiano de uma casa, imagens, poemas, objetos do imaginário brasileiro e referências à História da Arte e do próprio SESC.

 

2. As “Gavetas Expandidas”

Compreendem 4 plataformas e 2 armários, todos em cor branca nas quais são ampliados e aprofundados os temas de 6 gavetas dos Arquivos em Marrom.

 

3. As “Mesas de Areia”

Compreendem grandes caixas interativas de areia com objetos diversos como: objetos do cotidiano, utensílios de diversas naturezas, de escritório, domésticos, brinquedos, etc

 

Entre as Atividades paralelas à Exposição História & Memória ocorreram:

 

1. Oficina: Sonho, Memória e Arte

Ampliando o conceito de arte: associações, analogias entre instalação e caixa de areia. Uma comparação entre o manuseio das caixas de areia no consultório terapêutico e a prática na arte contemporânea de “instalações”.  Público alvo: arte-terapeutas, arte-educadores, psicólogos, artistas e interessados em geral.

 

2. Oficina Ver e Usar

Processo de criação e suas práticas: trabalhos de caráter interativo. Público alvo: freqüentadores da exposição. Local: espaço da instalação.

 

3. Oficina Apropriações e Deslocamentos dentro da História da Arte

Trabalhando com conceitos da arte contemporânea como: intervenção,  deslocamento, ambigüidade, simulacro, por meio de exemplos de artistas contemporâneos. Público alvo: arte-educadores, artistas e público em geral.

 

4. Mesa Redonda:

Arte e Terapia.

 

 

[1] WALDMAN, Berta. Memória & Forma. Artigo por ocasião da Exposição no SESC Pompéia.