Em 1984 participou da exposição coletiva Israel 1984 no Masp (foto acima).

Representou Israel na 18ª Bienal de São Paulo, em 1985.

Em 1986 expôs no Museu de Arte Contemporânea de Budapeste como artista convidada. Recebeu a Grande Medalha de Ouro do Salão Bunkio, em São Paulo.

Em 1988 participou da exposição 40 Anos de Escultura em Israel – uma das maiores exposições da história do país – com um trabalho que passou a fazer parte do jardim de esculturas do Museu de Tefen, Israel.

Em 1989 fez uma exposição individual no museu de Arte Contemporânea de São Paulo (Mac).

Três de seus trabalhos passam a integrar a coleção da New York University (NYU) em 1990. Participa da exposição na Pindar Gallery, NY, e do debate do Congresso Internacional Escultura em Washington, EUA.

Em 1991 faz uma instalação no Museu de Arte das Américas, em Washington, e duas de suas esculturas passam a integrar o acervo fixo do museu.

Em 1992 faz uma exposição individual na praia de Bridgeport, EUA, na Bridgeport University.

Em 1993, realiza a instalação Clone I nos campos de plantação de bananas em Rosh Hanikrá, Israel.

Em 1994 realiza a instalação Clone II em Aichi Prefectural University of Fine Art Museum, Japão, e participa de uma exposição itinerante pelos principais museus do país sob a rubrica Cem Anos de Amizade Brasil/Japão.

Em 1996 faz uma homenagem à escritora Clarice Lispector na Galeria da Unicamp, organizando – sob forma de instalação, pintura e escultura – o seu material, obedecendo a uma ordenação por contiguidade, mimetizando o processo de criação da escritora.

Ainda em 1996 dá início a uma pesquisa depois desdobrada em outras exposições, usando arquivos deslocados de sua ambiência que ganharam nova texturização, suscitando uma participação ativa do público. Essa experiência ocorre na Avenida Paulista.

Em 1998 a artista retoma os arquivos e os expõe no espaço externo do Museu de Arte das Américas em Washington, USA. Dando-lhe um tratamento de tal ordem que eles parecem brotados da terra.

Em 1999, os arquivos reaparecem numa instalação no Sesc Pompéia, em São Paulo (foto ao lado), acrescidos de dois elementos novos: a expansão e o congelamento do conteúdo de seis gavetas, expostos de forma fixa.

No ano 2000, a artista executa uma exposição intitulada Memórias em Branco, em homenagem ao poeta Paul Celan, no Centro Cultural da Martin Lutherkirche em Colônia, Alemanha.

Em 2001 a Pinacoteca do Estado de São Paulo adquire para seu acervo uma escultura da artista intitulada Pietá. A escultura está exposta no Jardim de Esculturas da Pinacoteca, no Jardim da Luz.

A produção constante da artista é frequentemente exposta em museus e eventos como as exposições Poéticas da Natureza e Um Mundo Sem Molduras, sob curadoria de Kátia Canton, no Museu de Arte Contemporânea, em 2008 e 2009, respectivamente.

Nair Kremer é Arte Educadora, exercendo este ofício desde 1977. Além de seus projetos e pesquisas individuais, trabalha como professora e orientadora em arte. Sua atuação reflete a crença de que por meio da cultura, do acesso à arte, podemos despertar potencialidades diversas capazes de transformar a nós mesmos e nossas ações no meio em que vivemos.

Esta postura, despertada desde jovem com leituras como Herbert Read, Educação Através da Arte, inclui o reconhecimento das diferenças e a constante reflexão acerca dos valores coletivos e individuais.

Afinal, sua experiência no kibutz, seus estudos de arte, psicologia e arte-educação e sua pós-graduação em terapia por meio da arte propiciam a criação e desenvolvimento de projetos específicos a cada realidade social encontrada – como foi o caso dos projetos realizados na periferia de São Paulo e outras regiões do Brasil.

Nair foi responsável pela introdução das oficinas culturais na Casa do Zezinho, uma instituição não governamental, que atua na periferia da cidade de São Paulo, e, com base em sua longa experiência, é a orientadora pedagógica do Projeto Anchieta, criando uma metodologia de educação não formal pautada no poder da ação criativa (oficinas de teatro, música, cinema, educação física e artes visuais).

Em 2004 publicou pela Edusp o livro Deslocamentos que registra o desenvolvimento dos trabalhos na Casa do Zezinho. Realizou um projeto dentro do programa Escola da Família, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Esse trabalho resultou numa exposição no Mam, cuja realização foi uma parceria entre a Secretaria da Educação, o Centro de Voluntariado Faça Parte e o Museu de Arte Moderna.